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Emprego vs Trabalho

Escrito em 20 de Mar. de 2019

Emprego: Local para onde nos deslocamos para cumprir horário e tarefas por obrigação e que nos proporciona uma certa quantia de dinheiro (justa ou não) ao fim do mês

Trabalho: Actividade que desempenhamos com prazer, amor, motivação e dedicação, dentro de um horário, que não nos importamos que seja continuado no dia seguinte e que nos dá uma quantia de dinheiro (infelizmente o justa ou não, neste caso também pode ser aplicada) ao fim do mês.

 

É claro que estes termos e definições podem ser subjectivos e variar para cada um de nós.
Mas esta é mesmo a forma como nós os vemos e sentimos.
Até porque cada uma de nós já experienciou os dois e uma de nós experienciou-o até há pouco mais de 1 semana.

Durante anos.

Desde que a Sardinha Amarela surgiu apenas como ideia, passando pelo processo de aprendizagem das ferramentas para a fazer acontecer, até início deste Março, mantive um emprego em part-time para ganhar a tal quantia (não justa) ao fim do mês.

Durante estes anos tive sempre que fazer a gestão entre os dias de trabalho e os dias de emprego.
Deixar feito o trabalho que me competia para estar descansada nos dias de emprego, sabendo que a minha irmã ia segurar as pontas.
No início era fácil, as encomendas não eram diárias, controlava-se perfeitamente.
Depois a Sardinha Amarela foi crescendo e a “ginástica” passou a ser progressivamente maior, não tendo dias de folga efectivos, porque sempre que deixava o trabalho feito (o que me deixava e deixa sempre de sorriso rasgado), lá tinha que ir para o emprego.
Perder tempo de vida no emprego.

Foi assim que comecei a rotular aqueles dias. Lá ia eu perder tempo de vida para ganhar uns trocos.
Isto começou a ressoar cada vez mais forte cá dentro. A vontade de estar só a tratar das vossas encomendas, de ter tempo para esclarecer todas as vossas dúvidas, ajudar-vos, falar e comunicar com vocês, chamava bem alto por mim.

Tentei convencer-me que ainda não estava na altura certa, que aquela quantia de dinheiro tinha que continuar a cair na conta todos os meses, que devia continuar a suportar os dias de emprego com um sorriso às vezes forçado, com o corpo cansado de dar o litro por uma coisa que não merecia o meu esforço, nem me fazia feliz.
Foram muitos meses (anos) neste role de pensamentos.

Até que um dia dei por mim a fazer este raciocínio precisamente ao contrário: é um sítio que não me faz feliz, que não merece o meu esforço, onde dou o litro ficando com o corpo de rastos e ando a sorrir algumas vezes de forma forçada. Não sei se devo continuar a suportar estes dias de emprego, aquela quantia de dinheiro se calhar pode não continuar a cair na conta. Está na altura certa.

E isto foi martelando e dei por mim a não arranjar desculpas para ficar lá e sim a arranjar razões verdadeiras e sólidas para sair.
Percebi que se fosse ficando, iam passar mais uns tantos anos em que eu não estava a acrescentar nada à minha vida. E a vida passa tão depressa.
Percebi que se continuasse a dar-me a hipótese de receber só aquela quantia, então nunca ia receber mais do que aquilo.
Estava, sem saber, a comunicar para mim mesma (e para o universo) que aquilo me chegava.
E não chegava.
Não pelo simples facto de ser pouco. Sempre sobrevivi com ele e ia continuar a fazê-lo sem problema.
Mas não andamos por cá para sobreviver.
Eu quero viver.
Quero conhecer mais do que está para além fronteiras, quero consumir mais coisas mais sustentáveis, quero ajudar outros negócios, outras pessoas que têm o seu trabalho e põem cá fora coisas maravilhosas.
Quero fazer coisas que acrescentem alguma coisa ao que sou ou ao que quero ser e quero usar o meu tempo só a fazer coisas que me preenchem.

Percebi que faz sentido usar o tempo em vez de o gastar.
Percebi que se não ponho toda a minha energia e vontade no que amo e se as divido com o que me faz mal, o que me faz mal vai sempre prevalecer no meu tempo, na minha mente, no meu corpo cansado. E o que amo vai acabar por não crescer como é suposto, no tempo que é suposto.

Resolvi que ia dar o passo, que estava próximo, mas continuava sem saber quando.
Até que um dia me surgiu uma data na cabeça. Agarrei-a, escrevi a carta e fiquei à espera que essa data aparecesse no calendário.
E chegou. E entreguei-a. E ainda falei o que tinha entalado.
Cumpri os dias que tinha que cumprir, fechei a porta e segui pela janela que tinha acabado de abrir para mim própria.

Foi a melhor decisão.
Aliás, neste momento nem a sinto como uma decisão, sinto-a como algo que tinha que acontecer assim. A sensação de liberdade e leveza não me deixam duvidar.
Aprendi muito naqueles anos. Não tanto profissionalmente, porque não queria nem ia crescer ali, mas em relações interpessoais e principalmente sobre mim.
Tive momentos menos fáceis na minha vida que sou eternamente grata por os ter dividido com aquele emprego e com aquelas pessoas. Aquelas pessoas foram a minha ajuda e salvação. Se calhar nem o sabem, mas foram. Levo-as sempre no meu coração e quero continuar a leva-las na minha vida.

Pensando nisto tudo e olhando para trás percebo perfeitamente porque tive que estar naquele emprego durante aquele tempo.
E agora percebo perfeitamente porque esta foi a altura certa para sair.
Porque foi quando eu tomei consciência que o que sinto é o que devo seguir.
Esta foi a maior lição.
Saber que a nossa voz interior tem razão de existir e está cá para ser ouvida.

Finalmente a Sardinha Amarela está completa.
Finalmente a Vanessa não tem naqueles dias que dizer “não vás, fica a trabalhar comigo”.
Irmã, amiga, sócia, companheira… eu não vou mais!!
Vamos trabalhar no que amamos e transformar e realizar todos os nossos sonhos em ideias concretizadas. Vamos dar o melhor de nós a quem está aí do outro lado a precisar da nossa ajuda para fazer aquela surpresa, para criar aquele momento único e fazer acontecer aquele sorriso inesquecível.
Porque só assim faz sentido a Sardinha Amarela viver.

Lições de moral estão em todo o lado e na verdade só vamos dar verdadeiramente ouvidos às nossas próprias lições, às que aprendemos da nossa vivência.

Mas!
Vocês gastam as vossas horas num emprego ou usam-nas num trabalho?
Costumam seguir o que sentem ou calam a vossa voz interior com aquelas desculpas que o cérebro é imbatível a criar?

Se vos fiz pensar nisto por meio segundo que seja, então já valeu a pena ter partilhado isto convosco.

Ass: Nádia

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